sábado, 27 de agosto de 2011

Canta... dor

Liberta-me
Deixa-me voar
Para terras distantes
Sobre campos verdes
Árvores e montanhas
Sobrevoar
Flores e fontes
Florestas...
Deixa-me voltar
Para o meu lar
Pois esse canto
Que entôo
Apenas disfarça
A minha dor
De viver
Na minha mente
Tenho cravado
Uma trilha
Púrpura e cinza
Que nunca segui
Sou ave rara
Esperando pelo dia
Em que possa
Novamente
Abrir as asas
E voar
Em direção ao
Meu instinto
Me dê essa chance
Deixa-me apenas
Dormir no meu galho
E acordar
Pela manhã
E cantar para
A alvorada
Acordar o Sol
Sem cercas
Que me cerquem
Sem portas
Que me tranquem