quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Máquina do tempo




Às vezes fico imaginando como seria bom ter uma máquina do tempo...
Apertar alguns botões coloridos e assistir o espaço-tempo entrar num loop que permitisse presente e passado de se encontrarem.
Não, não estou falando de uma máquina do tempo “comum”...
Falo em imagens e sons retornando numa velocidade constante me levando de encontro ao aconchego do ventre materno, mas, até chegar lá, eu pudesse ir acompanhando pela janela do tempo vivido os episódios marcantes da minha vida.
Que eu pudesse reviver choros e derrotas e perdas... mas que, acima de tudo, redesfrutasse das vitórias e glórias, não só das minhas, mas das de todos aqueles que atravessaram o meu futuro.
Outras vezes fico imaginando que poderia não ser muito bom assim...
Talvez eu caísse na tentação e mudasse algumas coisas...
Revirasse um sentimento revirado...
Mas que seria interessante, isso seria...
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Numa dessas revistas em quadrinhos baseadas nos personagens da Disney, o prof. Pardal inventa uma máquina do tempo e o espertíssimo Zé Carioca pede para testá-la. O gênio da invenção fica pasmo ao saber que o malandro papagaio só quer fazer uma "visitinha" na próxima segunda-feira e que tão-somente pretende comprar um jornal.
No desenrolar da história, Zé Carioca utiliza o jornal futurístico para saber o resultado da loteca e ganhar uma bolada em dinheiro.
Esperto ele, né?
Só que... sabe como são as revistinhas...
Zé Carioca não entende como pode ter feito apenas 12 pontos se copiou tudo certinho.
A resposta lhe salta aos olhos quando encontra o Peninha, sobrinho do Tio Patinhas, se lamentando por ter sido despedido do Jornal só porque cometeu um pequeno erro: "trocou um dos resultados da Loteria Esportiva."
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