quinta-feira, 13 de maio de 2010

Manhã



A
manhecia

Nada havia

Diferente

De tudo que já

Existia

O que lia

O que assistia

Tudo igual

Mesmices do dia a dia

Por mais estranho

Que parecia

Nada lhe estarrecia

Em estúpido berço

Jazia

Esperava

O que nem ele

Sabia

Quando viria

Ou mesmo

Se chegaria

Ou, se chegasse,

Se lhe bastaria

Enquanto sua barba

Crescia

Lá fora

O mundo corria

Tsunamis,

Terremotos,

Guerras,

E temporais

Entardecia...

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