Roda a roda
Arde o fogo
Bate a zabumba
Serpenteia a sanfona
Chora a viola
De corda
Desperta
O frio da noite
Estrelada
Terreiro de barro
Pisado
Arco enfeitado
De mato
Arraiá do Sapo
Insaciáveis
Crianças carameladas
Manhas contidas
Jovens mães
Solteiros pais
Viúvas vós
Gurias travessas
Em desinibidas
Saias rodadas
Xotes, xaxados e babados
Marcando a roda
Rastando o pé
Comendo pó
Bebendo bem
Brindando à Lua
Pela rua
Até a fogueira esfriar
Até a zabumba cessar
Até a criança parar
De chorar
Até a guria
Se escafeder
Até o cansaço
Vencer
E...
Sem mais poder...
Num canto qualquer
Morrer
E só querer
Renascer
Quando
:.............:
Nenhum comentário:
Postar um comentário