quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Little



Doce e pequenina Little
a maldade te excluiu
lacerou por dentro
calou para sempre
o seu miadinho rouco...
:.
Como te culpar
pelas suas escolhas?
Doce e frágil Little
nascestes assim
e agora...
jazes ao pé da jovem amoreira
no árido solo de pedra
:.
Minha magrelinha Little
tentei em vão proteger-te
da crueldade humana(?)
dos infelizes que mutilam e matam
acabando por envenenar
a própria alma.
:.
Minha menina Little
rezei, prometi, implorei,
me desesperei...
perdoa se falhei
(às vezes preces e promessas falham)
Só me restou
falar...
[falei]
Não me escutou mais
:.
Estás livre agora
das dores e mazelas desta vida
não a esquecerei jamais...
descanse em paz
minha
estrelinha
Little...
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Essa poesia foi feita em homenagem à gatinha Little, cruelmente envenenada há exato um ano.
Publicada originariamente no Overmundo (http://www.overmundo.com.br/banco/little)
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