quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Arco-íris



Seu sopro
chegou até mim
na parede da memória
contorno emoldurado
perfil emergido dos traços
em cada espaço
tempo sem tempo
fio condutor de sonhos
letras, palavras, linhas
estória contada em páginas
folheadas ao vento...
:.
Agora e sempre
presente surreal
esconderijo atemporal
[longe...]
onde as curvas fazem templo
onde artérias-estradas bifurcam-se
em complexos descaminhos
seguem par_feito sem nexo
distante_ juntinho
borbulhas de amor
paralisadas
incolores
ao senso comum...
móbiles imagéticas
ao ousado gesto
incomum...
:.
Seu sopro
chegou até mim
infinitas bolhas de sabão
flutuam livres no céu
desmancham-se
confundem-me
fundem-se
no arco-íris
de minhas estradas
violáceas
de paixão...
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